segunda-feira, agosto 29

  Peito Seco, o que é isso afinal?


A emaciação (ou caquexia) é conhecida por muitos como “peito seco”, “peito em quilha”, ou “peito faca”. Ao contrário do que muitos acreditam ser uma doença, a emaciação é, na verdade, sinal marcante decorrente de infecção crônica, relacionada com a queda da imunidade da ave.
A caquexia é caracterizada por uma perda da musculatura peitoral e uma protusão do osso externo, também chamado de quilha. A ave apresenta uma fraqueza progressiva, mal-estar, perda de apetite e desgaste geral; conseqüentemente, há diminuição do apetite e há redução do aproveitamento dos alimentos, levando a quedas nas reservas de gordura da ave, que passa então, a aproveitar-se da única reserva que lhe resta, as proteínas musculares, principalmente as
proteínas da musculatura peitoral, que é a maior.
São várias as causas, sinais e sintomas que caracterizam esta síndrome. Mas geralmente observa-se com certa freqüência a “diarréia branca”, que na verdade não é uma diarréia e sim um excesso de urina (poliúria) e de uratos (poliuratos). As principais causas observadas são: bacterianas (incluindo bactérias gram-negativas e gram- positivas), clamidioses, fúngicas, endoparasitárias, metabólicas, nutricionais, tóxicas, físicas, neoplásicas e síndrome de dilatação proventricular (SDP), entre outras. Para um tratamento correto é preciso diagnosticar a infecção bacteriológica, devemos averiguar: qual é a bactéria causadora e qual é o antibiótico recomendado?
São vários os responsáveis pela Emaciação, entre eles estão: Mycobacterium, megabactérias, Chlamydia psittaci, Aspergillus, coccídios, trichomonas, peritonite crônica, inanição, intoxicação por chumbo, lesões orais e anormalidades do bico.
Nos canários e fringilídeos incluem-se como principais causas as megabactérias, candidíase endoventricular, peritonite crônica, inanição, micobacteriose ou infecção por Cocholosoma. Em tucanos, temos a hemocromatose e diabetes melito. As causas comuns em pequenos psitacídeos são condidíase, peritonite crônica, inanição e girardíase. As aves jovens, de modo geral, sofrem de candidíase, SDP, clamidiose e inanição. Conhecer o plantel, seu manejo, alimentação, atividade de postura, a história clínica do plantel e da(s) ave(s) irá ajudar a direcionar o diagnóstico. Por exemplo, aves isoladas e as de coleções fechadas ficam comumente doentes devido a infecções fúngicas, problemas metabólicos ou nutricionais; Aves recém-expostas a outras aves adoecem por causa de doenças infecciosas, clamidioses e isoladas também ocorrem em situações de grupo.
Causas tóxicas e infecciosas podem ser a etiologia quando muitas aves são afetadas. Fatores ambientais também contribuem, devido ao estresse a que as aves são submetidas. Uma mudança de ambiente, um campeonato, uma feira de exposição, erros na prática de manejo e de higiene, podem levar ao estresse, responsável pelo aumento da suscetibilidade a doenças bacterianas e fúngicas. Portanto, concluímos que não existe apenas uma causa para a “doença do peito seco” e sim um complexo de fatores e mecanismos que devem ser definidos para que possa ser tratada de forma correta e rápida. Quando ocorre o consumo de proteína muscular, estamos diante de um quadro terminal difícil de ser revertido. Para tanto, dependemos do estado geral da ave, da patologia instalada, da eliminação da causa, das possibilidades de se realizar testes laboratoriais e da dedicação do tratados, medicando-a nas horas certas e alimentando-a com sonda, quando necessário. O tratamento é satisfatória quando realizado corretamente e aplicado logo ao serem observados os primeiros sintomas; caso contrário, ele se torna perigoso, principalmente se não forem detectadas as causas do problema. Ao se medicar a ave com uma medicação indicada para peito seco, mas não especifica para a causa que está instalada, poderá atrasar o tratamento correto e provocar alterações na flora bacteriana normal da ave, piorando o quadro geral. Por isso muitas vezes apesar da causa inicial da doença ser única, poderemos ter uma outra infecção instalada, que também precisa ser tratada. Os problemas aqui apresentados podem ser prevenidos, desde que asaves recebam corretamente o manejo, a alimentação e higiene, além de acompanhamento veterinário periódico. As aves passam por épocas delicadas e estressantes como o início do inverno, época de muda e de reprodução, a participação em concursos, em campeonatos, etc,necessitando ser bem preparadas para esta fases, evitando assim a queda de sua imunidade e o aparecimento de surpresas indesejáveis. A alimentação é outro fator de extrema importância, os problemas nutricionais são vários, mas é um tema abrangente e que merece ser abordado em outro ocasião. Mas lembrem-se, o correto armazenamento de alimentos é fundamental para manutenção de uma boa alimentação.
Revista UCSJRP - junho 2001
Arquivo editado em 09/09/2001

sábado, agosto 27

Periquito de face preta


Uma nova mutação por Didier Mervilde


Foi em 1992 que o Sr. Van Dijk descobriu dois machos azuis com mascaras pretas onduladas e faixas pretas no seu peito. Ele decidiu comprar as aves e acasala-las. No primeiro ano as aves foram acasaladas com fêmeas cinzentas normais. Destes acasalamentos nasceram aves azuis e cinzentas normais.


No ano seguinte, acasalou os machos originais com as suas descendentes, somente um casal produziu algumas crias de face negra.


Após este teste, o Sr. Van Dijk, concluiu que esta mutação era recessiva, de momento ainda não há que provem que esta mutação esteja ligada à alguma outra, uma curiosidade e que nestas crias, portadoras recessivas, encontrou-se uma com um ponto branco na cabeça. De acordo com o Sr. Van Dijk criar face negra não e assim tão fácil. De momento ele possui 13 faces negras e muitos portadores, ou possíveis portadores.


Para estabelecer esta mutação num bom standard levará muito tempo, e talvez fosse melhor o Sr. Van Dijk doar alguns faces negras à outros criadores para eles os criarem. Na minha opinião é a única maneira segura de estabelecerem esta mutação.


Eu perguntei a mim próprio o que aconteceria se estas aves adoecem-se. A mutação perderia-se e talvez a esperança de um dia haver mais faces negras iria com ela.


Possíveis acasalamentos:
Face negra x normal = 100% normal / face negra
Normal/face negra x normal/face negra 25% normais, 50% normal/face negra, 25% face negra
Face negra x normal/ face negra = 50% normal/, 50% face negra
Normal/ face negra x normal = 50% normal, 50% normal/ face negra
Face negra x face negra = 100% face negra





sexta-feira, agosto 26

Papagaio-de-peito-roxo



Ameaçado de extinção
papagaio-de-peito-roxo é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Também é conhecido pelos nomes de aiurueba, anacã, coraleiro, crau-crau, curraleiro, jureba, jurueba, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, papagaio-de-coleira, paracuã, peito-roxo, quero-quero, téu-téu e xauá.
A espécie encontra-se ameaçada devido a caça de contrabando e destruição do habitat. Houve uma mudança no status da Lista Vermelha já que a população é maior do que esperava-se. Porém a população existente ainda é pequena e vulnerável.

Características
Chega a medir até 35 cm de comprimento, de plumagem arroxeada no peito, com aspecto escamoso e uma gola de penas alongadas, loros, fronte, base do bico, encontro e espelho alar vermelhos. Longevidade: 30 anos. Maturidade: 2 anos.

Reprodução

A época de reprodução ocorre de Agosto a Dezembro. O casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe dois ovos incubados ao longo de cerca de 30 dias.
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quinta-feira, agosto 25

Pessoal recentemente fui a um parque próximo da minha casa, e olha que carinha engraçado que me deparei la.



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segunda-feira, agosto 22

Agapornis roseicollis, uma espécie do gênero Agapornis, originários da Angola e Namíbia, em África. São psitacídeos tal como as araras, mas têm um canto mais agudo ou barulhento. São conhecidos também por "lovebirds", em língua inglesa. Possuem penas em um tom verde chamativo e o rosto avermelhado (isso na natureza), em cativeiro existe inúmeras cores.
Se forem criados desde pequenos, podem facilmente conviver com o dono fora da gaiola sem a necessidade de aparar penas.

quinta-feira, agosto 18


Espécies novas de Antpitta da Colômbia


Uma nova espécie de pássaro para a ciência foi descoberto e nomeado após uma família de conservação líder. O pássaro é chamado de Antpitta Fenwick (Grallaria fenwickorum), após americano Bird Conservancy (ABC) o presidente George Fenwick e sua família.


O anúncio foi feito após um estudo de dois anos e abrangente processo de revisão após a descoberta do pássaro em 2008. O processo de captura e avaliação em si foi notável na medida em que é uma das primeiras vezes que uma nova espécie para a ciência tem sido descrito a partir de um indivíduo capturado, em faixas, medido, fotografado, de amostra para DNA, em seguida, liberado de volta vivos na natureza.
O pássaro que desde o chamado "holótipo" para a descrição foi capturado na del Sol Pássaro Colibri Reserve localizado na del Paramo Sol maciço nos Andes ocidentais da Colômbia. A reserva é administrada pela Fundação ProAves. A reserva acre 11.322, fundada em 2005, é conhecida por uma impressionante variedade de aves ameaçadas, incluindo o Starfrontlet Criticamente em Perigo Dusky que foi redescoberto em 2004 depois de ter sido "perdida" durante mais de 50 anos, e que forneceu o ímpeto inicial para a família Fenwick de apoio para estabelecer a reserva de pássaros.
A novas espécies de aves habita uma área muito restrita de floresta montanhosa a nuvem onde anão moitas de bambu prosperam em ricos solos vulcânicos no menos úmido leste voltados encostas, um habitat que sofreu extensa clearance de pastagens nas últimas décadas. A ave tem sido proposta como Criticamente em Perigo sob IUCN-World Conservation Union critérios, com uma população descrita como extremamente pequeno e de grande interesse de conservação, tornando-se uma prioridade para a ABC.
Antpitta Fenwick é um médio porte, canela e cinza, de aves tordo-like, com uma altura de cerca de sete polegadas, e um peso de apenas cerca de duas onças. G. fenwickorum é considerado provavelmente o mais intimamente relacionado com G. Brown-banded Antpitta milleri devido a semelhanças de voz e dados biométricos e geralmente plumagem não descrita. Existem duas subespécies descritas de G. milleri: G. m. milleri ocorre 165 km ao sudeste dos Andes Central, e os maiores G. m. gilesi ocorre 70 km a leste no setor norte dos Andes Central. G. fenwickorum pode ser facilmente diagnosticada de ambos os táxons pela falta completa de uma banda de peito marrom (com o peito em vez de ser uniforme cinza ardósia) e mais leve plumagem dorsal marrom. Sua vocalizações são também distintas.
Fonte:Americana Birds Conservancy

sábado, novembro 27

Eu gostaria de convidar todos para uma conversa muito interessante junto com os meus amigos no fórum da cbraves, nesse fórum você pode estar tirando suas duvidas e também passando o conhecimento que você possa ter, muito obrigado a todos e um forte abraço.

quarta-feira, outubro 13

Novidade

Nova moradora, companheira do Agapornis Cobalto f.b. "Snow".

domingo, outubro 10

ANILHAMENTO

Aconselha-se acasalar aves com idade em torno de 10 meses. Não se deve misturar imediatamente, aves de origem desconhecida. Estes devem ser deixados isolados por 30 dias em observação. Esta medida pode evitar a perda de todo o plantel.

Tamanho das anilhas para cada espécie:

4,5mm para Roseicollis, Personata, Fischeri e Taranta.
4,0mm para Nigrigenis, Liliane e Pullaria.
3,7mm para Cana.

quarta-feira, outubro 6


Proteína

Uma das sementes que porta mais proteína em sua composição é a quinua, que Contém vitaminas A, B1, B2, B3, B6, C e E.
Segundo a Academia de Ciências dos Estados Unidos: " O valor das proteínas encontradas na quinua é superior ao de todos os demais cereais."

Vitamina B12

Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do sangue. Encontra-se em produtos de origem animal. O ovo é rico em vitamina B12.

Agapornis

Das nove espécies de agapornis atualmente existentes só quatro são criadas com regularidade em Portugal são elas : Agapornis roseicollis, A. personatus, A. fischeri e A. nigrigenis.